About the Doodle:
Ohtake was born on this day in 1913 in Kyoto, Japan. In 1936, she visited her brother in Brazil. After Japan became involved in global conflict, Ohtake wasn’t able to return home. So she settled down in Brazil with her family. Nearly 15 years later, she made a fateful visit to a Japanese artist’s studio, which inspired her to try her hand at painting.
In 1957, Ohtake held her first exhibition at the Salão Nacional de Arte Moderna. While many artists of the time took a rigid, precise approach, Ohtake did everything by hand. She cast an “imperfect geometry” onto the canvas. These vibrant undefined shapes were as beautiful as they were innovative — and soon, others took notice.
Over the next decade, Ohtake held many solo exhibitions, which earned multiple awards from Brazilian Art Salons. She turned her attention to public art where she created large-scale installations for cities like Guarulhos and Tokyo. In São Paulo, Ohtake made two iconic pieces: a series of mosaic murals that enrich the city’s metro Consolacao stop and a towering wave-shaped sculpture in honor of Japanese people immigrating to Brazil.
Ohtake’s career is splattered with artistic experimentation. She created awards for a Formula 1 race and a film festival, drew book illustrations, and even designed a film set. And she never stopped creating. At age 100, she painted nearly 30 new pieces.
Ohtake’s resume includes 120 solo exhibitions, 400 collective shows, and 28 awards. In 1988, Ohtake was awarded the Order of Rio Branco for her wave-shaped sculpture. She served as an informal ambassador of the arts in Brazil and still serves as an inspiration to painters and art lovers everywhere.
Happy Birthday, Tomie Ohtake!
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O Doodle de hoje, ilustrado pela artista convidada Michelle Kumata, celebra a artista nipo-brasileiro Tomie Ohtake. Ela provou que nunca é tarde para encontrar sua paixão e se destacar nela. A carreira de Ohtake pode ter começado aos 40 anos, mas seu trabalho resiste ao tempo. Tomie nasceu neste dia em 1913 em Kioto, Japão.
Em 1936, ela visitou o irmão no Brasil. Depois que o Japão se envolveu no conflito global, a artista não conseguiu voltar para casa. Então ela se estabeleceu no Brasil com sua família. Quase 15 anos depois, ela fez uma visita fatídica ao estúdio de um artista japonês, que a inspirou a tentar pintar.
Em 1957, Tomie realizou sua primeira exposição no Salão Nacional de Arte Moderna. Enquanto muitos artistas da época adotavam uma abordagem rígida e precisa, Ohtake fazia tudo manualmente. Sua arte também é reconhecida pela “geometria imperfeita” na tela. Essas formas vibrantes e indefinidas eram tão bonitas quanto inovadoras – e logo outros perceberam.
Na década seguinte, Ohtake realizou diversas exposições individuais, que ganharam diversos prêmios de Salões de Arte Brasileiros. Voltou sua atenção para a arte pública, onde criou instalações de grande porte para cidades como Guarulhos e Tóquio. Em São Paulo, Ohtake fez duas peças icônicas: uma série de murais em mosaico que enriquecem a estação Consolação do metrô da cidade e uma imponente escultura em forma de onda em homenagem aos japoneses que imigraram para o Brasil.
A carreira de Ohtake é repleta de experimentações artísticas. Ela criou prêmios para uma corrida de Fórmula 1 e um festival de cinema, desenhou ilustrações de livros e até desenhou um set de filmagem. E ela nunca parou de criar. Aos 100 anos, ela pintou quase 30 peças novas.
Tomie Ohtake teve 120 exposições individuais de seu trabalho, 400 coletivas e 28 prêmios. Em 1988, Ohtake recebeu a Ordem do Rio Branco por sua escultura em forma de onda. Ela serviu como embaixadora informal das artes no Brasil e ainda serve de inspiração para pintores e amantes da arte em todos os lugares.
Feliz aniversário, Tomie Ohtake!